Comparando propostas:

Governo Federal promove pacto nacional para alfabetizar crianças até oito anos

O principal eixo do pacto é a formação continuada de 360 mil professores alfabetizadores, que farão cursos presenciais com duração de dois anos. No primeiro ano, com ênfase em linguagem; no segundo, em matemática. Os cursos serão oferecidos no próprio município no qual o professor trabalha. Os profissionais receberão uma bolsa para participar da atividade.

A formação será supervisionada por aproximadamente 18 mil orientadores de estudo, capacitados em 34 universidades públicas do país. Eles serão selecionados dentro da própria rede pública, pela experiência em alfabetização e coordenação pedagógica. “São os melhores professores e mais experientes”, salientou Callegari. “São os professores dando aula para os professores.”

Entre as ações do pacto, o MEC fornecerá o material necessário para garantir a cerca de 8 milhões de alunos o processo da alfabetização plena nos três primeiros anos do ensino fundamental. Serão distribuídos 26,5 milhões de livros didáticos nas escolas de ensino regular e do campo, além de 4,6 milhões de dicionários, 10,7 milhões de obras de literatura e 17,3 milhões de livros paradidáticos. O pacto ainda vai assegurar uma pequena biblioteca em cada sala de alfabetização.

Outro destaque do pacto será a implementação de um sistema de avaliação, para o qual professores e escolas serão capacitados. As escolas realizarão avaliações diagnósticas, além das aferições do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a serem realizadas para o segundo e terceiro anos do ensino fundamental. Haverá ainda um sistema de incentivo a escolas e professores que mais avançarem no processo de alfabetização. Além disso, uma prova que será aplicada a todos os alunos do terceiro ano do ensino fundamental para medir o nível de alfabetização.

Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18214

Gestores da Seduc participam de apresentação do Pacto pela Educação do Pará

Dia D - Os gestores também participaram de uma reunião de trabalho para a elaboração do “Dia do Pacto pela Educação na Escola”, marcado para o dia 18 de maio, após o lançamento oficial do Pacto, no dia 26 de março. De acordo com Vanderson Berbat, do Synergos, o “Dia do Pacto” será uma ação de mobilização da comunidade escolar e do entorno. “Promoveremos uma competição solidária de mobilização com o objetivo de envolver toda a comunidade escolar na melhoria do ambiente físico e das relações humanas na escola”, explicou.

Neste dia, todas as escolas da rede estadual de ensino estarão envolvidas em uma ação, previamente planejada, de melhoria das condições sócio ambientais da escola. A competição será promovida pela Seduc, entre as escolas da Rede, por meio da postagem de um vídeo de registro do evento, de no máximo 7 minutos, no canal do You Tube do Pacto. A escola que tiver o vídeo mais curtido em cada uma das URE's e USE's será premiada.

Fonte: http://www.seduc.pa.gov.br/portal/index.php?action=Destaque.show&iddestaque=1800&idareainteresse=1

 

Marcelo Carvalho

As fantasias de Nilson Pinto

Imagem: Google

Estamos em fevereiro, mês do carnaval, tempo de fantasias, de fuga da realidade, assim, nada mais apropriado do que o texto publicado no blog do Deputado Federal Nilson Pinto, uma verdadeira perola!

O nobre deputado se propõe a avaliar “o desafio da Educação Básica no Pará”, e não esconde que foi o responsável pela gestão da mesma “Estou de volta ao Congresso Nacional após dois anos como secretário de Educação e, posteriormente, de Promoção Social do Governo do Pará”, ou seja, era o responsável por fazer projetos, adotar medidas capazes de melhorar a educação paraense.

Ao iniciar a leitura do texto pensei que encontraria uma analise do que foi feito, uma prestação de contas, mas nada! Nenhuma linha sobre projetos, investimentos, mudanças estruturais, investimento em reformas de escolas, mas não encontrei absolutamente nada!

O texto recorre a números, aliás, números desfavoráveis a gestão do deputado, que constatam que a educação do Pará vai mal, abaixo da média nacional, portanto, confirmam a inoperância da atual gestão.

Só pode ser efeito do carnaval, das fantasias de época, apresentar um texto que confirma que temos o pior IDEB do Brasil e “fazer de conta” que não tem nada com isso, apesar da confirmação de que foi por três anos o gestor da educação paraense.

Leia aqui as pérolas do Deputado

Marcelo Carvalho

ECNB: breve apresentação

Trata-se de uma ONG, localizada no bairro do Guamá, cuja trajetória ultrapassa 30 anos; esta longevidade, por si só, imprime respeito a qualquer Ong. Mas, além destas três décadas, outros elementos tornam esta entidade algo especial, como por exemplo a missão de semear livros e formar leitores em um dos maiores bairros da cidade de Belém.

ECNB significa Espaço Cultural Nossa Biblioteca e foi fundada por algumas religiosas da Igreja Católica, no início dos anos 80; elas eram popularmente conhecidas no Guamá como as "irmãs holandesas". Foi a percepção das dificuldades e da falta de um espaço adequado para reunir a comunidade e, ao mesmo tempo, oferecer um espaço de lazer, entretenimento e formação que impulsionaram as irmãs a fundarem a primeira biblioteca comunitária do Guamá e da própria cidade de Belém, até hoje, carente de bibliotecas.

Inicialmente, a biblioteca funcionava em uma pequena casa de madeira que posteriormente deu lugar a nova estrutura em alvenaria, uma ampla casa de dois andares onde, além da biblioteca, são desenvolvidas diversas atividades culturais e esportivas (existe uma pequena acadêmia de ginástica, onde a comunidade aprende algumas artes marciais). Em 2013, também funcionará um infocentro (Inclusão Digital), o Cine Guamá (os equipamentos foram doados pela UFPA).

No decorrer dos anos, novas demandas surgiram na comunidade e o ECNB tentou absrorver e apresentar respostas aos anseios dos moradores do Guamá; assim, dois novos espaços foram construídos: a Casa Açai e a Casa da Juventude.

A Casa Açai funciona em uma casa de dois andares e conta com amplas salas e uma piscina, cuja finalidade é desenvolver atividades com a chamada terceira idade. Neste espaço é ofertado hidroginástica e atividades culturais, resultando na criação do grupo de carimbó da Casa Açai, com integrantes entre 50 e 80 anos.

A Casa da Juventude foi pensada para ser um centro de formação profissional para os jovens do Bairro do Guamá, com forte atuação no ramo da confecção e moda. No espaço, existem cerca de 30 máquinas de costura e equipamanento de serigrafia. A ideia é ofertar cursos profissionalizantes tanto para a confecção de roupas ou peças intímas quanto para a customização de peças (serigrafia, boradado etc).

Em 2012, foi feito um amplo projeto de revitalização dos espaços e de conquistas de novas parcerias, pois os últimos anos foram marcados por grave crise econômica que limitou a atuação do ECNB. A saída encontrada foi a captação de recursos via editais e parcerias. O trabalho foi concretizado e os resultados estão aparecendo.

O único projeto de Belém do Pará, contemplado com o Projeto Criança Esperança (UNESCO - Rede Globo) foi o apresentado pelo ECNB.

Além desse projeto, a entidade articulou a formação de uma rede entre as entidades Lar Fabiano de Cristo, Lar de Maria, Berço de Belém, Escola Moarana e o ECNB. A formação da rede possibilitou a conquista do apoio do Instituto C&A, que viabilizará a execução do Projeto Rodas de Leitura, que beneficiará crianças e jovens do bairro do Guamá.

Apesar de contar com a Casa Açaí e com a Casa da Juventude e desenvolver diversos projetos paralelos, o foco do ECNB é a formação de leitores e a prioridade é a biblioteca; neste sentido foi firmado convênio com a UFPA e com a UEPA, que entre outras coisas objetivam possibilitar a atuação dos alunos dos cursos de biblioteconomia (UFPA) e de Pedagogia (UEPA). Os primeiros trabalham na organização e catalogação do acervo e os segundos no desenvolvimento de atividades pedagógicas que valorizem o livro e provoquem nos visitantes da biblioteca o amor pela leitura.

Ficou interessado? Quer saber mais?

Temos três caminhos: nosso blog, nosso facebook ou mesmo uma visita ao ECNB. Ficaremos honrados em recebê-los.

http://ecnb.blogspot.com.br/

http://www.facebook.com/ecnb.biblioteca

Endereço: Travessa 25 de junho, 214 - Guamá - Telefone: 55 (91) 3269-6052 CEP: 66 075 513

E-mail: ecnbiblioteca@gmail.com

 

Marcelo Carvalho

Escola Pública de Talento

Os alunos do nono ano (antiga 8ª série), orientados pela professora Maricléa Marinho, escreveram o livro “Visagens, assombrações e outras histórias”. A obra nasceu de uma produção coletiva com participação direta dos alunos e da professora. O lançamento do livro ocorreu na última sexta-feira, dia 18.

Trata-se de uma releitura da obra do escritor paraense Walcir Monteiro, que recebeu convite dos alunos e prontamente aceitou, marcando presença no evento, contribuindo ainda mais para a motivação dos alunos envolvidos na produção.

A comunidade da Escoa Estadual Palmira Gabriel, localizada na Rodovia Augusto Montenegro, viveu um dia de festa, de encantamento e de realização de sua verdadeira finalidade: educar e fazer brilhar os alunos, mostrando sua capacidade criativa, como declarou uma das professoras da escola: “É a Escola Palmira Gabriel mostrando que há trabalho coletivo e vida inteligente na escola pública”.

O trabalho da professora Maricléa repercutiu e amanhã (22), às 13:30, ela será entrevistada no programa “Sem Censura Pará”, da TV Cultura. A professora fará o relato da experiência, detalhará o processo coletivo da produção do livro e sobre as estratégias de mobilização e motivação dos seus alunos.

E pra variar a SEDUC em nada contribuiu, o excelente trabalho, foi gestado e executado com o que existe na escola, somado a competência e dedicação da professora e dos alunos.

Concluo o texto dando um VIVA as nossas Maricléasssss! Que elas se multipliquem, para o bem de nossas escolas e alunos.

Marcelo Carvalho e Marlucia Cruz